Tocchi Empresarial apoia peça “Os Olhos Que Tivemos”

Os olhos que tivemos-72-Editar-2 (1)A Tocchi Empresarial apoiou culturalmente a peça teatral “Os Olhos Que Tivemos”, oferecendo assessoria de comunicação para o registro do evento nas redes. O espetáculo foi apresentado no Centro Histórico Cultural Santa Casa, em Porto Alegre-RS, nos dias 30 e 31 de janeiro e 1o de fevereiro, dentro do projeto Porto Verão Alegre. Saiba mais sobre a peça:

Peça retrata esperanças e utopias de imigrantes

A peça “Os Olhos Que Tivemos” é a primeira criação do Núcleo Teatral Isadora, de Dourados (MS). Tem como tema central a situação de indivíduos em trânsito, forçados ou decididos a recomeçar a vida num lugar desconhecido. Recebeu o Prêmio Myriam Muniz de Montagem da Funarte, em 2013, com a estréia da peça em junho de 2014, em Dourados/MS.

Segundo a diretora, a gaúcha Gina Tocchetto, a montagem tem inspiração na vida dos imigrantes e dos processos de migração e colonização. “O espetáculo não conta uma história única, é mais um tecido feito por momentos diferentes de personagens, épocas e lugares que se entrelaçam”, explica Gina.

A montagem do espetáculo foi feita de maneira colaborativa a partir de improvisações e da pesquisa sobre fontes documentais e históricas, com texto final do gaúcho Beto Mônaco. “Utilizamos as memórias, vivências e experiências particulares que trazemos como bagagens, principalmente dos componentes do núcleo”, explica Gina

Para Gina, o espetáculo tem uma aderência com os antepassados dos artistas que formam o núcleo, que têm origem nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, e também do Estado em que vivem hoje: o Mato Grosso do Sul.

“Abordamos o território de passagem formado pelas viagens e mudanças como espaço de transformação pessoal, com suas esperanças individuais e utopias sociais”, reflete a diretora.

O núcleo

O NÚCLEO TEATRAL ISADORA surgiu em 2013, ano que marcou a chegada dos integrantes do grupo a Dourados (MS), vindos de estados e cidades diferentes para ministrar aulas no curso de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Fizeram sua mudança, trouxeram suas famílias e decidiram continuar o trabalho artístico que cada um já desenvolvia em suas cidades de origem.

FICHA TÉCNICA

Direção – Gina Tocchetto
Assistência de Direção – Flávia Janiaski
Elenco – Beto Mônaco, Roberta Ninin e Thaís Costa
Musicista – Thaís Costa
Texto – Beto Mônaco
Dramaturgia – Beto Mônaco, Gina Tocchetto e Roberta Ninin
Trilha Sonora – Jonas Feliz e Thaís Costa
Direção Musical – Jonas Feliz
Cenografia, Iluminação e Figurino – Gil Esper
Design Gráfico – Danilo Raldi
Apoio Técnico – Eduardo Lemos
Produção – Núcleo Teatral Isadora

Gina Tocchetto, gaúcha, atriz, diretora e professora de teatro, é Mestre em Estudos Teatrais pela Universidade de Lisboa (2007) e Bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1991). Professora de atuação na Universidade Federal da Grande Dourados, em Mato Grosso do Sul, é doutoranda da Universidade Federal da Bahia. É Natural de Porto Alegre, onde trabalhou nos anos 1980 e 1990 como atriz em “A Alma Boa de Setsuan” com direção de Luiz Paulo Vasconcelos, “Sopa de Palhaços” de Néstor Monasterio, “Um Conto de Inverno” de Irion Nolasco e “Besta Fêmea: um ensaio sobre Dorothy Parker” de Daniela Carmona. Com “Besta Fêmea”, ficou 9 anos em cartaz, viajando com o espetáculo e apresentando-o em São Paulo, Buenos Aires, Estocolmo e Lisboa. Trabalhou como atriz em São Paulo com Vadim Nikitin (2001), Regina Galdino (2000), Neide Venneziano (2000), Roberto Mallet (1998) e Sebastião Milaré (1999).
Em Lisboa, PT, trabalhou na Companhia do Chapitô, como atriz e diretora (2004-2006). Dirigiu “Kulto 1” para o Goethe Institute no Teatro do Campo Alegre do Porto (2007). Atuou em “Contos em Viagem Brasil – outras Rotas” (2009/2010), dirigido por Miguel Seabra do TEATRO MERIDIONAL. De volta ao Brasil, coordenou em 2015 o Evento Internacional Treino Lessac para corpo e voz no Brasil, em parceria com o Instituto Lessac dos EUA, em Dourados, MS. Foi preparadora do elenco de “Três Vírgula Quatro Graus na Escala Richter” de Éder Rodrigues e Nill Amaral, em Campo Grande, MS. Em 2014, dirigiu “Os Olhos que Tivemos”, vencedor do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2013 no MS.

Beto Mônaco, gaúcho, dramaturgo e ator do espetáculo, atuou em Porto Alegre desde os anos 80, em grupos como “Faltou o João”, “Vende-se Sonhos” e “Gregos e Troianos”, com o qual apresentou a memorável peça “Verdadeira História de Édipo Rei”. Nesta época, participou dos filmes “Verdes Anos” e “Coisa na Roda”. Após alguns anos longe do RS, voltou a atuar como ator em diversas peças dirigidas por Bob Bahlis, com destaque para “Dez Quase Amores”. Em televisão foi o protagonista da série “Família Brasil”, de L.F. Verissimo, produzida pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Morando em Dourados/MS desde 2013, tem desenvolvido projetos de dramaturgia junto ao curso de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

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